À medida que a indústria bancária se torna cada vez mais dominada pela inovação tecnológica, os requisitos de conformidade estão também aumentando.
O estado de conformidade com a regulamentação bancária em 2022 é incerto, com o lado da compra e o lado da venda trazendo grandes conquistas e grandes desafios. Para que as instituições financeiras fiquem atualizadas sobre as regulações, é crucial estabelecer prioridades claras que devem ser planejadas de acordo.
Nesse artigo, vamos abordar o lado bom e mau da conformidade bancária em 2022. Além disso, vamos falar sobre nossas principais prioridades de conformidade para acompanhar e discutir como os serviços do CPQi podem ajudar.
Prioridades de Conformidade Bancária para 2022
No que toca à conformidade bancária em 2022, uma coisa é clara: a tecnologia está reformulando a regulamentação como a conhecíamos. Por isso, é crucial prestar muita atenção às mudanças na regulamentação resultantes da inovação tecnológica.
Além disso, a conformidade ESG (ambiental, social e governamental) está se tornando cada vez mais desafiante e grandes complexidades são introduzidas nesse campo. Para os bancos e outras instituições financeiras, é agora mais importante que nunca manter uma perspectiva definida nas regulamentações ESG e seus impactos na conformidade nos negócios diários.
Com esses fatores em mente, vamos olhar para 3 prioridades de regulamentação chave para 2022:
- Privacidade e Proteção de Clientes: Os avanços tecnológicos crescentes na área bancária originam grandes riscos para a privacidade do cliente. Isso é particularmente verdade no open banking, que exige um consentimento explícito do consumidor e protocolos de privacidade e gerenciamento de risco para manter a segurança dos dados do cliente, já que são compartilhados entre entidades.
- Práticas Justas de Empréstimo: O aspeto social da conformidade ESG é mais importante do que nunca. À medida que a inteligência artificial e o machine learning são usados mais frequentemente para criar o empréstimo automatizado e modelos de decisão, é crucial priorizar a minimização da discriminação que acontece por causa de algoritmos com defeito.
- Externalização e Parcerias FinTech: Acompanhar as mudanças regulatórias se tem tornado em uma tarefa complexa, onde é necessária uma equipe dedicada. Em vez de dividir o tempo da staff oficial entre tarefas de negócios diárias, as instituições financeiras precisam começar a analisar as opções de externalização e parcerias FinTech.
Destacar essas prioridades durante o próximo ano é essencial para que as instituições financeiras encontrem sucesso enquanto permanecem em boa situação legal.
Vamos agora passar para o estado de conformidade e explorar os lados bons e maus que vamos enfrentar.
O Lado Bom: Buy-Side Atrai Novo Talento & Sell-Side Define um Exemplo de Dados Chave
O buy-side dos bancos se refere a instituições que compram investimentos e títulos para angariar capital, enquanto o sell-side lida com a criação, transação e venda de títulos.
Em tempos recentes, as instituições bancárias disseram que gostariam diminuir significativamente os custos de conformidade. Apesar desses esforços de redução de custos, os fornecedores de serviços buy-side conseguiram manter uma compensação relativamente alta para os analistas e profissionais de conformidade.
De acordo com o relatório da eFinancial Careers de 2020, o buy-side fornece compensação para especialistas de conformidade, que varia entre 10 a 20 por cento mais do que o do sell-side. Por sua vez, o buy-side é capaz de atrair mais talento regulatório, dando mais opções às instituições no que toca a construir uma equipe de conformidade interna ou no que toca à terceirização.
Os esforços de conformidade sell-side também possui suas vantagens distintas. Enquanto o buy-side está passando por maiores transformações regulatórias – e assim uma evolução rápida no modelo de conformidade – a verdade é que ao longo dos últimos anos, o sell-side tem mais experiência em lidar com grandes conjuntos de dados de forma eficaz.
Em 2021, um relatório Hedge Week revelou que as firmas financeiras buy-side estão tendo dificuldades com esse tipo de gerenciamento de dados. Como resultado, as instituições que procuram melhorar os modelos de conformidade buy-side e modelos de gerenciamento de dados devem olhar para o sell-side para terem melhor orientação.
O Lado Mau: Os Crescentes Custos de Conformidade para o Buy-Side e Sell-Side
Para o buy-side e o sell-side, os cortes no orçamento e as medidas de redução de custos representam riscos significativos para a qualidade do modelo de conformidade de uma instituição.
O principal desafio é encontrar métodos mais eficientes em termos de custo para lidar com mudanças regulamentares mais crescentes, mantendo ao mesmo tempo uma abordagem de conformidade eficaz e atualizada. Contudo, devido às consequências da pandemia Covid-19, o aumento da dependência dos investimentos em tecnologia para responder às exigências de conformidade impossibilitou os cortes no orçamento regulatório.
No Relatório Thomson Reuter’s 2021 Fintech, Regtech and the Role of Compliance, 70 por cento dos 2,500 participantes responderam que a pandemia aumentou a dependência deles na tecnologia, não só no que toca ao gerenciamento de conformidade e de risco, mas também na tomada de decisões e monitorização de desempenho.
A solução para esse desafio provavelmente estará nas parcerias e terceirização da FinTech, já que esses tipos de serviços permitem que as instituições utilizem tecnologias de conformidade avançadas sem precisarem fazer investimentos iniciais significativos.
O Lado Mau: Atrasos na Implementação FRTB e Desafios na Transição LIBOR
Dois dos maiores desafios atualmente encarados pela indústria bancária em termos de alterações de conformidade e regulatórias são as implementações FRTB contínuas e as transições LIBOR.
Apesar de ter sido preparada inicialmente para implementação até 1 de janeiro de 2022, a implementação global do FRTB sofreu atrasos moderados e graves, principalmente devido a complicações originadas pela pandemia. Como resultado, essas implementações – destinadas a unir o setor financeiro global sob um sistema financeiro reforçado – foram prejudicadas de nação para nação. Assim, alguns países como os EUA e o Reino Unido adiaram o prazo para 2023 e 2024.
Ao mesmo tempo, as instituições financeiras em todo o mundo estão lidando com as complexidades na atualização dos contratos legados referentes à LIBOR, já que a taxa de referência de juros de descontinuação começou oficialmente a partir do final do ano 2021.
Tanto as implementações da FRTB como a transição da LIBOR representam mudanças regulatórias significativas e encargos de conformidade para as instituições financeiras – e como os prazos de ambos se aproximam em todo o setor financeiro, as instituições devem se focar no planejamento e execução de ambos.
Pensamentos Finais: Fique atualizado quanto à Mudança Regulatória Facilmente com o CPQi
No CPQi, nossas equipes fazem de tudo para manter sua instituição no rumo certo com as mudanças regulamentares e também em boa situação de conformidade.
Oferecemos mais do que consultas regulatórias – nossas equipes de conformidade podem ajudar a automatizar seus modelos regulatórios e a realizar implementações ou mudanças contratuais necessárias. Isso inclui a próxima implementação da FRTB e a transição em andamento da LIBOR.
Para saber mais sobre os serviços de mudança regulatória do CPQi, contate nossa equipe hoje para marcar uma consulta.